(O1) Melhorar o conhecimento e a qualidade da intervenção técnica:

• (a1) Renovar o centro de formação da APTN para a formação contínua, mantendo o reconhecimento enquanto entidade no âmbito da formação contínua de docentes (CCPFC) e de treinadores e técnicos de desporto (IPDJ);
• (a2) Propor a APTN enquanto entidade promotora de cursos de treinador, em articulação com a FPN e respetivas associações territoriais;
• (a3) Desenvolver um mecanismo simplificado de reconhecimento de necessidades de formação locais, em cooperação as associações territoriais, com vista ao desenvolvimento de planos formativos à sua medida;
• (a4) Organizar anualmente o congresso técnico-científico da APTN, tendo com perspetiva a melhora contínua de cada edição e em estreita colaboração com as entidades co-promotoras;
• (a5) Atender às necessidades de formação especializada em áreas emergentes de atuação em atividades aquáticas, designadamente de manutenção da condição física (e.g., natação livre, vertentes da hidroginástica) terapêuticas (deficiências sensoriais; psíquicas; natação corretiva) e de promoção da saúde (e.g., pré e pós-parto; reabilitação aquática);

(O2) Promover a disseminação de normas de boas-práticas e da investigação científica aplicadas à natação nas suas diferentes vertentes, às atividades aquáticas nos vários âmbitos de atuação e à gestão desportiva aplicada às atividades aquáticas:

• (a6) Renovar a parceria editorial com a Federação Portuguesa de Natação para a publicação trimestral da revista "AquaLusa", com conteúdos técnicos e científicos e de boas-práticas na intervenção técnica e gestão;
• (a7) Em conjunto com as comunidades formatos alternativos de disseminação de boas práticas (e.g, webinar, newsletter);
• (a8) Manter a inclusão de trabalhos técnico-científicos no congresso anual, incentivando a diversidade e formatos alternativos à comunicação livre;
• (a9) Criar o projeto “APTN coleções”, com vista apoiar a edição e a publicação técnico-científica (livro) por parte dos associados e em interação com as comunidades.

(O3) Promover a participação desportiva na natação e da literacia aquática da população portuguesa:

• (a10) Reforçar o papel APTN como co-promotora (junto com a FPN e outras entidades) do projeto da “Competência Aquática”, que visa massificar o ensino da natação em contexto educativo (1º ciclo do ensino básico);
• (a11) Colaborar com a FPN, as Associações Distritais, e demais agentes desportivos para a identificação e combate às taxas de abandono da modalidade nas diferentes fases etapas da carreira do nadador (desde a transição da escola de natação);
• (a12) Promover, em parceria com outras entidades, a identificação e caracterização da competência aquática na população portuguesa.

 (O4) Estimular e promover a vivência dos valores éticos no desporto e o respeito pelas regras e leis da prática desportiva.      

• (a13) Inserir a ética desportiva e a luta contra a dopagem no plano de formação anual da APTN;
• (a14) Reeditar o código de ética e de conduta do técnico de natação.
• (a15) Incluir a temática da segurança no ensino e na prática nas atividades formativas APTN

(O5) Refletir sobre a missão, as atribuições e o funcionamento organizativo da APTN:    

• (a16) Reapreciar a aplicabilidade dos estatutos vigentes, nomeadamente a sua adequação às atuais necessidades de funcionamento organizativo (e.g., participação digital);
• (a17) Promover uma linha de contacto (e.g., email) com o associado para a identificação de problemas emergentes e estabelecer oportunidades de colaboração e apoio;
• (a18) Constituir a comunidade “APTN Treino”, “APTN Ensino”, “APTN Gestão” com vista a agregar massa crítica de sócios para tomadas de posição técnicas em prol do desenvolvimento da modalidade e da valorização do técnico de natação;
• (a19) Constituir a comunidade “APTN Ciência”, composta pelos investigadores oriundos do sistema científico e tecnológico nacional, funcionamento como plataforma de assessoria científica à APTN, e de translação do conhecimento científico para a comunidade técnica;

(O6) Reforçar a imagem da APTN:

• (a20) Renovar a imagem da APTN nos diferentes mecanismos de informação, nomeadamente a criação de uma nova identidade gráfica para as diferentes comunidades;
• (a21) Renovar e manter atualizada a página de internet e a sua penetração nas redes sociais com funções informativas e formativas junto dos sócios e demais interessados;
• (a22) Reapreciar a funcionalidade da sede da APTN, designadamente para reuniões dos órgãos sociais e/ou das comunidades, arquivo e momentos formação.

(O7) Desenvolver a cooperação e o relacionamento institucional:

• (a23) Estabelecer um protocolo de cooperação (e consequente contrato-programa) com o IPDJ para garantir apoio institucional e suporte financeiro à organização de eventos formativos de nível internacional (e.g., I Conferência Europeia de Treinadores de Natação)
• (a24) Renovar o protocolo de cooperação quadrienal com a FPN para diferentes eixos de atuação e de valorização dos associados, nomeadamente em cursos de treinadores e em sua formação contínua;
• (a25) Estabelecer protocolos de cooperação com as associações territoriais para a concretização de projetos à medida de formação técnica e de promoção da modalidade;
• (a26) Estabelecer mecanismos de cooperação com clubes e autarquias portuguesas (e.g, sócio coletivo ou protocolo especifico) no sentido de estabelecer condições privilegiadas aos técnicos/sócios para o acesso à formação contínua e demais iniciativas que se venham à articular com as referidas entidades (e.g., co-promoção de eventos formativos, projeto da competência aquática, iniciativas editoriais).

(O8) Internacionalizar a APTN aumentando a sua interatividade com as associações congéneres:

• (a27) Renovar os protocolos de cooperação existentes com as associações congéneres (e.g., AETN);
• (a28) Renovar as parcerias com outras entidades internacionais (e.g., WSCA-Europe) com vista à disseminação de boas práticas, representação corporativa dos treinadores (junto da LEN e da FINA) e atribuição de valor aos respetivos associados (e.g., benefícios em cursos de formação realizados no estrangeiro).

(O9) Promover e valorizar os associados:

• (a29) Renovar o mecanismo de atualização de quotas, assegurando um descritivo real dos sócios ativos;  
• (a30) Assegurar benefícios significativos para os associados no que se refere à aquisição de bens e serviços prestados pela APTN e outras entidades parceiras;
• (a31) Promover o conceito de sócio coletivo junto de entidades públicas e privadas, aplicando um conceito de cooperação institucional e de criação de valor;
• (a32) Promover em conjunto com outras entidades parceiras um programa de aprendizagem experiencial (estágios de curta duração) de carácter internacional e especificamente dirigido para treinadores de alto rendimento desportivo;
• (a33) Redefinir os representantes regionais e distritais (artigo 8º) na sua ação territorial de promoção da APTN junto dos associados e aspirantes a sócios, das organizações desportivas e respetivas associações distritais de natação;
• (a34) Manter o reconhecimento do mérito técnico aos treinadores nas diferentes vertentes na natação, estendendo-o a outras comunidades (e.g., professor de natação do ano; gestor/diretor técnico do ano; jovem investigador do ano)
• (a35) Rever as parcerias com seguradoras para a criação de benefícios aos associados da APTN, nomeadamente em seguros de Saúde e Acidentes de Trabalho para Profissionais Liberais.

(O10) Defender os interesses dos associados e representá-los junto das organizações desportivas:

• (a36) Manter a representação da APTN na Assembleia Geral da FPN e da Confederação Portuguesa das Associações de Treinadores (CPAT);
• (a37) Manter em conjunto com entidades parceiras um serviço de orientação e aconselhamento jurídico aos associados, promovendo o esclarecimento de questões de natureza laboral;
• (a38) Promover a criação de mecanismos de apoio solidário aos técnicos de natação que se encontrem em situação económica fragilizada, e em interação com entidades parceiras;
• (a39) Reforçar a intervenção da APTN junto da Tutela, e em articulação com a CPAT, sobre a precariedade laboral que abrange a maioria dos técnicos de natação portugueses, promovendo a discussão alargada sobre a necessidade de um regime jurídico para a profissão de treinador.